terça-feira, 10 de maio de 2011

CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO

Fonte: http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?55

CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO


Doença ou Germe
IDADE / MESES / ANOS
VACINA
DOSE(D)
REFORÇO ®
Tuberculose
RECÉM NASCIDO
BCG-id
ÚNICA
Hepatite B
12 horas
Anti-Hepatite B
1ª D
  • Hepatite B
2m
Anti-Hepatite B
2ª D
  • Paralisia Infantil
2m
Anti-Poliomielite oral
ou injetável
1ª D
  • Difteria-Tétano Coqueluche
2m
Tríplice Bacteriana
DPT OU DPaT
1ª D
  • Hemófilo B
2m
HiB
1ª D
PPPP Pneumococo
2m
PCV7, heptavalente
1ª D
Rotavirus
2m
Antirotavirus
1ª D
Mm Meningococo
3m
Antimeningocócica tipo C
1ª D
  • Paralisia Infantil
4m
Anti-Poliomielite
Oral ou Injetável
2ª D
  • Difteria-Tétano Coqueluche
4m
Tríplice Bacteriana DPT
  • OU DPaT
2ª D
  • Hemófilo B
4m
Hib
2ª D
Pneumococo
4m
PCV7, heptavalente
2ª D
Rotavirus
4m
Antirotavirus
2ª D
Mm Meningococo
5m
Antimeningocócica tipo C
2ª D
  • Paralisia Infantil
6m
Anti-Poliomielite Oral ou Injetável
3ª D
  • Difteria-Tétano-Coqueluche
6m
Tríplice Bacteriana
DPT OU DPaT
3ª D
  • Hemófilo B
6m
Hib
3ª D
  • Hepatite B
6m
Anti-Hepatite B
3ª D
Pneumococo
6m
PCV7, heptavalente
3ª D
Influenza
6m
Anti-Gripe
1ª D
Influenza
7m
Anti-Gripe
2ª D
Varicela-Catapora
12m
Anti-Varicela
1ª D
Hepatite A
12m
Anti-Hepatite A
1ª D
Sarampo,Rubéola,Caxumba
12m
Tríplice Viral, MMR
ÚNICA
Pneumococo
15m
PCV7, heptavalente
R
Difteria-Tétano Coqueluche
18m
Tríplice Bacteriana DPT
*DPaT
1º R
Paralisia Infantil
18m
Anti-Poliomielite Oral
*Injetável (Salk)
1ª R
Hepatite A
18m
Anti-Hepatite A
2ª D
Todas as crianças devem participar das campanhas de Vacinação Nacional
Paralisia Infantil
4-6 anos
Anti-Poliomielite oral
*Injetável (Salk)
2º R
Difteria-Tétano-Coqueluche
4-6 anos
Tríplice Bacteriana DPT
* DPaT
2º R
Sarampo,Rubéola,Caxumba
4-6 anos
Tríplice Viral, MMR
1ª R
Sarampo,Rubéola,Caxumba
12 anos
Tríplice Viral, MMR
2ª R
Papilomavirus
12 anos
HPV
1ª D
Papilomavirus
12 anos +2 meses
HPV
2ª D
Papilomavirus
12 anos +6 meses
HPV
3ª D
Tétano
Manter a vacinação com reforço 10/10 anos (dT,tipo adulto)
Gripe
Idosos e casos especiais Vacinação Anual
Pneumococo – 23 sorotipos
Idosos e casos especiais Vacinação Qüinqüenal
(.)A vacina combinada HEXA - Hepatite B, Tríplice Bacteriana acelular, Poliomielite (Salk), Hemófilos B – tem preferência de emprego por ser eficaz, apresentar menos reação adversa e aplicada em injeção única.
(*)As vacinas DpaT e antipólio vírus inativado têm preferência de emprego por serem eficazes e com menos reações adversas.
Nota: Mantida a nomenclatura do Programa Nacional de Imunização e inserida a nomenclatura segundo a Resolução de Diretoria Colegiada – RDC nº 61 de 25 de agosto de 2008 – Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA
Orientações importantes para a vacinação da criança:

(1)
  vacina BCG:
Administrar o mais precoce possível, preferencialmente após o nascimento.  Nos prematuros com menos de 36 semanas administrar a vacina após completar 1 (um)  mês de vida e atingir 2 Kg. Administrar uma dose em crianças menores de cinco anos de idade (4 anos 11meses e 29 dias) sem cicatriz vacinal. Contatos intradomicíliares de portadores de hanseníase menores de 1 (um) ano de idade, comprovadamente vacinados, não necessitam da administração de outra dose de BCG. Contatos de portadores de hanseníase com mais de 1 (um)  ano de idade, sem cicatriz - administrar uma dose. Contatos comprovadamente vacinados com a primeira dose - administrar outra dose de BCG. Manter o intervalo mínimo de seis meses entre as doses da vacina. Contatos com duas doses não administrar nenhuma dose adicional. Na incerteza da existência de cicatriz vacinal ao exame dos contatos intradomiciliares de portadores de hanseníase, aplicar uma dose, independentemente da idade. Para criança HIV positiva a vacina deve ser administrada ao nascimento ou o mais precocemente possível. Para as crianças que chegam aos serviços ainda não vacinadas, a vacina está contra-indicada na existência de sinais e sintomas de imunodeficiência, não se indica a revacinação de rotina. Para os portadores de HIV (positivo) a vacina está contra indicada em qualquer situação.

(2)  vacina hepatite B (recombinante): Administrar preferencialmente nas primeiras 12 horas de nascimento, ou na primeira visita ao serviço de saúde. Nos prematuros, menores de 36 semanas de gestação ou em recém-nascidos à termo de baixo peso (menor de 2 Kg), seguir esquema de quatro doses: 0, 1, 2 e 6 meses de vida. Na prevenção da transmissão vertical em recém-nascidos (RN) de mães portadoras da hepatite B administrar a vacina e a imunoglobulina humana anti-hepatite B (HBIG), disponível nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais - CRIE, nas primeiras 12 horas ou no máximo até sete dias após o nascimento. A vacina e a HBIG administrar em locais anatômicos diferentes. A amamentação não traz riscos adicionais ao RN que tenha recebido a primeira dose da vacina e a imunoglobulina.

(3)
  vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis e Haemophilus influenzae b (conjugada):
Administrar aos 2, 4 e 6 meses de idade. Intervalo entre as doses de 60 dias e, mínimo de 30 dias.  A vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis – DTP são indicados dois reforços. O primeiro reforço administrar aos 15 meses de idade e o segundo reforço aos 4  (quatro) anos. Importante: a idade máxima para administrar esta vacina é aos 6 anos 11meses e 29 dias. Diante de um caso suspeito de difteria, avaliar a situação vacinal dos comunicantes. Para os não vacinados menores de 1 ano  iniciar esquema com DTP+ Hib; não vacinados na faixa etária entre 1 a 6 anos, iniciar esquema com DTP. Para os comunicantes menores de 1 ano com vacinação incompleta, deve-se completar o esquema com DTP + Hib; crianças na faixa etária de 1 a 6 anos com vacinação incompleta, completar esquema com DTP. Crianças comunicantes que tomaram a última dose há mais de cinco anos e que tenham 7 anos ou mais devem antecipar o reforço com dT.

(4)  vacina poliomielite 1, 2 e 3 (atenuada): Administrar três doses (2, 4 e 6 meses). Manter o intervalo entre as doses de 60 dias e, mínimo de 30 dias. Administrar o reforço aos 15 meses de idade. Considerar para o reforço o intervalo mínimo de 6 meses após a última dose.

(5)
 vacina oral rotavírus humano G1P1 [8] (atenuada):
Administrar duas doses seguindo rigorosamente os limites de faixa etária: 
primeira dose: 1 mês e 15 dias a 3 meses e 7 dias.
segunda dose: 3 meses e 7 dias a 5 meses e 15 dias.
O intervalo mínimo preconizado entre a primeira e a segunda dose é de 30 dias. Nenhuma criança poderá receber a segunda dose sem ter recebido a primeira. Se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar após a vacinação não repetir a dose.

(6)  vacina pneumocócica 10 (conjugada): No primeiro semestre de vida, administrar 3  (três) doses, aos 2, 4 e 6 meses de idade. O intervalo entre as doses é de 60 dias e, mínimo de 30 dias. Fazer um reforço, preferencialmente, entre 12 e 15 meses de idade, considerando o intervalo mínimo de seis meses após a 3ª dose. Crianças de 7-11 meses de idade: o esquema de vacinação consiste em duas doses com intervalo de pelo menos 1 (um) mês entre as doses. O reforço é recomendado preferencialmente entre 12 e 15 meses, com intervalo de pelo menos 2 meses.

(7)
 vacina meningocócica C (conjugada):
Administrar duas doses aos 3 e 5 meses de idade, com intervalo entre as doses de 60 dias, e mínimo de 30 dias. O reforço é recomendado preferencialmente entre 12 e 15 meses de idade.

(8)
 vacina febre amarela (atenuada):
Administrar aos 9 (nove) meses de idade. Durante surtos, antecipar a idade para 6 (seis) meses. Indicada aos residentes ou viajantes para as seguintes áreas com recomendação da vacina: estados do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal e Minas Gerais e alguns municípios dos estados do Piauí, Bahia, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Para informações sobre os municípios destes estados, buscar as Unidades de Saúde dos mesmos. No momento da vacinação considerar a situação epidemiológica da doença. Para os viajantes que se deslocarem para os paises em situação epidemiológica de risco, buscar informações sobre administração da vacina nas embaixadas dos respectivos países a que se destinam ou na Secretaria de Vigilância em Saúde do Estado.  Administrar a vacina 10 (dez) dias antes da data da viagem. Administrar reforço, a cada dez anos após a data da última dose.
(9)  vacina sarampo, caxumba e rubéola: Administrar duas doses. A primeira dose aos 12 meses de idade e a segunda dose deve ser administrada aos 4 (quatro) anos de idade. Em situação de circulação viral, antecipar a administração de vacina para os 6 (seis) meses de idade, porém deve ser mantido o esquema vacinal de duas doses e a idade preconizada no calendário. Considerar o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses.

























































































































































































Diferença entre germe, micróbio, bactéria, bacilo e vírus.

Fonte:http://super.abril.com.br/superarquivo/2003/conteudo_121163.shtml

Qual é a diferença entre germe, micróbio, bactéria, bacilo e vírus?

 

<TABD/>(Nivaldo Costa Pedro,
<TABD/>São Paulo, SP)

Todos são microorganismos: seres invisíveis a olho nu também chamados genericamente de micróbios ou germes. Os dois termos são do século 19, quando a tecnologia disponível ainda não permitia diferenciar um microorganismo de outro. A humanidade, aliás, passou a maior parte de sua história sem fazer idéia de que esses seres existiam. Apenas no século 17, quando foi aperfeiçoado o microscópio, a ciência pôde finalmente observar criaturas unicelulares em ação mas só as maiorzinhas, hoje chamadas de protozoários. No final do século 20, quando se tornou possível examinar o material genético dos micróbios, descobriu-se que há maior variedade entre eles do que entre animais e plantas. Os microbiologistas confessam ser incalculável o número total de espécies somando bactérias, protozoários e vírus aos tipos também microscópicos de fungos e algas. Com essa diversidade toda, os microorganismos foram os únicos seres que se adaptaram a todos os lugares do planeta: estão no ar, no fundo do mar, no subsolo e dentro de nós. Existem mais células de bactérias no nosso corpo do que células humanas, diz o microbiologista Jacyr Pasternak, do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Geralmente, esses parasitas se aproveitam dos nutrientes de nosso organismo sem causar problemas e alguns até fazem bem, como certos lactobacilos que evitam infecções. Mas não faltam bactérias altamente perigosas. A Yersinia pestis, por exemplo, causou a famosa Peste Negra, que matou um terço da Europa entre 1347 e 1351, sem que se soubesse a causa da doença. Ela só pôde ser descoberta no final do século 19, quando o químico francês Louis Pasteur (1822-1895) demonstrou que as bactérias (qualquer microorganismo unicelular desprovido de núcleo), com sua grande capacidade de contágio, eram as verdadeiras responsáveis por várias doenças. Mas Pasteur também constatou que existiam microorganismos benéficos para a humanidade, ao observar que certos fungos microscópicos, as leveduras, eram responsáveis pela fermentação ou seja, sem elas não haveria pão, queijo, vinho ou cerveja. Tão importante quanto o célebre cientista francês foi seu contemporâneo Robert Koch (1843-1910), médico alemão que demonstrou como bactérias específicas causavam doenças igualmente distintas. Em apenas duas décadas (entre 1880 e 1900), o trabalho de Pasteur e Koch lançou as bases de uma nova ciência: a microbiologia, que, ao longo do século do 20, não pararia de revelar criaturas cada vez mais pequeninas. Não demorou para descobrirem que até as bactérias eram infectadas por seres ainda menores: os vírus. Por fim, a microbiologia se expandiu além da medicina, revelando que algas do tamanho de bactérias produzem de 30% a 50% do oxigênio que respiramos. Sem elas, a atmosfera, como a conhecemos, não existiria, afirma o microbiologista Gabriel Padilla, da Universidade de São Paulo (USP).

VÍRUS
Dez mil vezes menores que as bactérias, eles não passam de material genético com uma capa de proteína. Alguns cientistas nem os consideram seres vivos, porque não têm metabolismo próprio: usam as células dos organismos que invadem para se reproduzir. Só o vírus da AIDS matou 25 milhões de pessoas nos últimos 20 anos enquanto o da gripe espanhola eliminou o mesmo número em apenas dois anos (1918-1919). Aliás, os vírus da gripe, como o Influenza da foto, são extremamente difíceis de controlar, por estarem constantemente em mutação

PROTOZOÁRIOS
São unicelulares como as bactérias, mas possuem (assim como as células de plantas e animais) organelas, que ajudam a processar nutrientes e gerar energia, como minúsculos pulmões, estômagos e outros órgãos). Existem protozoários visíveis, de até 2 milímetros. Outros são mil vezes menores. O maior assassino entre microorganismos é um protozoário: o Plasmodium falciparum (na foto, atacando um glóbulo vermelho). Ele causa a malária, que mata 2 milhões de pessoas por ano

BACTÉRIAS
Seres unicelulares que não possuem sequer um núcleo separado por membrana. Depois dos vírus, são as criaturas mais simples que existem, medindo entre 0,5 e cinco milésimos de milímetro. Foram a primeira forma de vida a surgir na Terra, há 3 bilhões de anos. Com tanto tempo de vida, tornaram-se bem resistentes e algumas são inimigas temíveis, como a Neisseria gonorrhoeae (foto), que, sexualmente transmissível, causa a gonorréia, por exemplo. Por outro lado, são as grandes faxineiras do planeta, decompondo plantas e animais mortos.

BACILOS
Esse é o nome dado às bactérias em forma de bastão enquanto as esféricas são chamadas de cocos e as curvas, de vibriões. Os bacilos ficaram mais famosos por causarem doenças como a tuberculose cujo agente, Mycobacterium tuberculosis, é mais conhecido como Bacilo de Koch. Recentemente, o Bacillus anthracis (foto), que transmite a letal infecção antraz, ganhou notoriedade como arma bacteriológica na mão de terroristas. Mesmo assim, a grande maioria dos bacilos, como dos outros tipos de bactéria, não é nociva

FUNGOS
A variedade é enorme. Alguns fungos, como os cogumelos, são bem desenvolvidos, mas os que interessam aqui são unicelulares e contêm organelas, como os protozoários. Entre os mais chegados ao ser humano está o Candida albicans, que causa micoses. Já o Penicillium roqueforti serve para fabricar queijos como gorgonzola e, claro, roquefort. Com outro fungo do gênero Penicillium, o notatum (foto), faz-se a penicilina, um os antibióticos que mais salvam vidas

domingo, 1 de maio de 2011

Brasil terá Política Nacional de Segurança no Trabalho

Fonte:http://exame.abril.com.br/economia/noticias/brasil-tera-politica-nacional-de-seguranca-no-trabalho?utm_medium=twitter&utm_source=twitterfeed


Brasil terá Política Nacional de Segurança no Trabalho



Segundo o ministro Carlos Lupi, objetivo é diminuir o número de acidentes em durante o trabalho

Lourenço Canuto, da AGÊNCIA BRASIL


Carlos Lupi, ministro do Trabalho e Emprego
Carlos Lupi: governo deve criar política para evitar acidentes no trabalho
Brasília – O governo vai criar a Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho para diminuir o número de acidentes nas atividades laborais. Segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, a política será instituída por meio de decreto da presidenta Dilma Roussef.

“O aumento na geração de empregos no país não está acompanhando as medidas de segurança no trabalho e isso é muito preocupante", disse Lupi, durante solenidade na manhã de hoje (28) no auditório do ministério, para lembrar o Dia Mundial em Memória às Vítimas de Acidentes de Trabalho e o Dia Mundial de Segurança e Saúde no Trabalho.
O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro João Oreste Dalazen, informou que a corte vai lançar na próxima terça-feira (3) uma campanha para a prevenção e redução dos acidentes do trabalho e da ocorrência de doenças profissionais no país. A campanha vai ser feita com inserções no rádio, TV e na internet.
Ainda não há dados atualizados sobre o índice de ocorrências em 2010, segundo o presidente do TST. "A precariedade das informações e a demora do conhecimento dos dados impede a implementação de medidas mais eficazes de prevenção."
Dalazan teme que as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) agravem as estatísticas de acidentes, pois a Construção Civil é o setor campeão de casos, segundo as estatísticas. Em seguida, está o setor elétrico, o metalúrgico e o de transportes.
Dados do Anuário Estatístico da Previdência Social de 2009 demonstram que ocorre em média um acidente de trabalho a cada três minutos.
No Brasil foram 78.564 acidentes ocorridos no trajeto para o trabalho; 20.756 casos de doenças decorrentes do trabalho; 414.785 acidentes ligados à profissão; Estima-se que cerca de 30% dos acidentes atinjam mãos, dedos e punhos.
De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), em todo o mundo ocorrem 270 milhões de acidentes de trabalho e são registadas mais de 160 milhões de doenças profissionais a cada ano. Esses acidentes e doenças profissionais causam, anualmente, mais de 2,2 milhões de mortes e provocam uma redução de 4% no Produto Interno Bruto (PIB) mundial.

Empresas que negligenciam segurança no trabalho são processadas

Palavras-chave:Instituto Nacional do Seguro Social (INSS),acidentes de trabalho,normas de segurança,procurador federal Fábio Munhoz,

Empresas que negligenciam segurança no trabalho são processadas


Agência Brasil
Publicação: 28/04/2011 18:39 Atualização:
Procuradores Federais de todo o país começaram hoje (28/4) a ajuizar ações para que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) seja ressarcido das despesas decorrentes de acidentes de trabalho em empresas que não observaram normas de segurança. De acordo com procurador federal Fábio Munhoz, as ações pretendem conscientizar os empregadores da importância dos equipamentos e das orientações de segurança no ambiente de trabalho.

“A importância não é arrecadatória. Incentivar o cumprimento das normas de segurança e de saúde do trabalho vale mais a pena do que pagar esses valores em ressarcimento ao INSS”, explicou.

Ao todo, vão ser ajuizadas em todo o país 163 ações, que podem render R$ 39 milhões ao INSS. Munhoz disse que mais de 70% das ações vão ter ganho de causa porque é fácil comprovar a falta de cuidado do empregador em relação à segurança. “Via de regra, a empresa não fornece os equipamentos de proteção, como capacete no caso da construção civil, ou, no caso de uma doença, equipamento que a evite”, disse.

O procurador informou que esse tipo de ação existe desde 1991 e que, em 2008, foram formados vários grupos dentro das procuradorias federais para cuidar desses processos. No total, já foram ajuizadas 1,4 mil ações e parte delas já foi julgada em primeira instância. Só no ano passado, foram ajuizadas 206 ações que podem representar um ressarcimento de R$ 33 milhões ao INSS.

 Fonte:http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/economia/2011/04/28/internas_economia,250039/empresas-que-negligenciam-seguranca-no-trabalho-sao-processadas.shtml

sábado, 30 de abril de 2011

Prefeito inaugura torre e garante acesso grátis à internet para 80 mil pessoas

Palavras-chave:Prefeitura de Porto Velho,Estado de Rondônia,internet de graça,programa Porto Velho On line,carnê do IPTU.
Fonte: http://www.rondoniaovivo.com/noticias/prefeito-inaugura-torre-e-garante-acessogratis-a-internet-para-80-mil-pessoas/74808


Cerca de 80 mil moradores de Porto Velho que residem nas imediações da Maternidade Municipal Mãe Esperança, a partir desta sexta feira, 29, até o final de outubro, terão acesso a internet de graça em suas residências. A disponibilização do sinal gratuito durante seis meses foi confirmada pelo prefeito Roberto Sobrinho, na solenidade de inauguração da primeira torre do programa “Porto Velho On line”, instalada no pátio do Samu. “Tomamos essa iniciativa para que a população possa experimentar a internet que a prefeitura está disponibilizando de graça.
 
Agora, a partir de novembro, o contribuinte terá que se cadastrar no site da prefeitura e se ele não tiver débito com o IPTU nem com a Taxa do Lixo, ele continuará com o sinal, caso contrário, ele terá que pagar a dívida para ter o acesso. Essa é a única contrapartida que pedimos da população”, explicou o prefeito.
 
Para se cadastrar, basta o contribuinte acessar o site www.portovelho.ro.gov;br e clicar no link que será disponibilizado para o registro. O cadastramento será feito pelo número do carnê do IPTU. Após esse procedimento o contribuinte receberá uma senha com a qual poderá acessar a rede mundial de computadores.
Os primeiros a terem acesso ao serviço por meio do sinal gerado pela prefeitura, foram dois moradores do bairro Embratel, ambos residentes na rua Nicarágua. Os testes nas residências foram acompanhados pelo prefeito. Fabiano Borro, testemunhou que não tinha internet em sua casa e parabenizou Roberto Sobrinho pela implantação do programa. “Muito boa essa idéia. Tenho computador em casa, mas não tinha internet. Agora vou aproveitar que por enquanto é de graça, para navegar. Mas com certeza, a partir de agora vou manter o pagamento do meu IPTU dentro do prazo para não perder esse benefício”, frisou.
 
Anderson Prestes, que estava em casa acompanhado de sua mãe, Luíza Martins, também aprovou a idéia. “É um projeto muito bom, principalmente para quem não tem condições de pagar internet, é realmente uma ação voltada para aquelas pessoas que não tem condições, por isso estou parabenizando o prefeito que tem trabalhado muito pelos mais necessitados”, disse. 
 
O programa
 
Na avaliação do prefeito Roberto Sobrinho, o “Porto Velho On Line” representa uma nova era na comunicação de dados na administração municipal, por disponibilizar acesso gratuito a rede mundial de computadores, por meio de redes sem fio (wireless) e também por permitir a interligação de dados e informações que contribui para a economia e eficiência no planejamento das ações, além da integração a outros sistemas de interesse público. Ele está dividido em três subprojetos. O primeiro contempla um anel ótico, que interliga todos os prédios da administração municipal em rede lógica de fibra ótica com capacidade de suportar a demanda nos próximos 20 anos. O segundo, uma rede de comunicação com tecnologia wireless, facilitando a comunicação entre os municipais e terceiro, a criação de um sistema de telefonia Voip, que proporcionará uma redução substancial no custeio dos gastos públicos.
 
Como acessar
 
A partir da instalação de uma rede de fibra ótica de 33 quilômetros, a prefeitura criou as condições para oferecer à população um sinal de internet banda larga sem fio. Mas para ter acesso ao sinal gerado pela prefeitura, o contribuinte que estiver com o IPTU em dia, terá ainda que adquirir um kit.
 
A torre que gerará o sinal, instalada no pátio do Samu, abrange as residências localizadas dentro de um quadrilátero imaginário composto ao norte, pela rua Padre Agostinho; a leste, rua Silas Shockness, ao sul, rua Alexandre Guimarães e a oeste, rua Salgado Filho. Nesse quadrilátero, existem 21 mil imóveis. “Com a torre em funcionamento, os computadores que tem conexão wi-fi (sem fio) e estiverem próximos ao ponto de acesso, até 100 metros, dependendo do equipamento, podem conectar-se diretamente. Os que estiverem afastados desse ponto necessitarão de uma antena e um aparelho wi-fi (accses point) para ampliar o sinal da torre”, explicou o secretário Joelcimar Sampaio, da Secretaria Municipal de Administração (Semad).
 
Após a instalação e a configuração dos equipamentos necessários, que deverá ser feito pelo interessado, o usuário deverá conectar-se à rede sem fio identificada como Porto Velho On Line e abrir o navegador de internet (Internet Explorer, Mozila FireFox, Google Chrome, Safari, Ópera, etc.). Selecionada a rede, quando aparecer a janela com o pedido da senha é só digitar o número do carnê do IPTU.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Max Gehringer orienta sobre entrevista de emprego.





Dicas para enfrentar a entrevista de emprego
Aproxima-se o final do ano e o mercado, aquecido, procura novos profissionais. Preparar o currículo é o primeiro passo, e já vimos como se faz. Em seguida, havendo interesse do empregador, você será chamado para uma entrevista. Neste vídeo, Max Gehringer dá uma série de dicas aos candidatos a uma vaga de emprego, sobre como se comportar nesta entrevista. Cuidado com as palavras. Em entrevistas há respostas verdadeiras e respostas adequadas. O candidato ideal é aquele que consegue fazer a resposta ideal soar como verdadeira. Em um processo de seleção o candidato escolhido é aquele que responde o que o entrevistador quer ouvir.
Algumas dicas básicas:
  • Use a roupa apropriada. O candidato deve se vestir como a empresa se veste.
  • As respostas devem ser curtas, um minuto no máximo.
  • Não fale mal de ninguém, nem das empresas em que trabalhou, nem dos antigos chefes.
  • Levante sobre a empresa todas as informações que puder.
  • Não diga que precisa do emprego. Diga que quer o emprego porque gosta da empresa.
  • Desligue o celular. Se esquecer, não atenda e nem olhe para ver quem ligou.
  • A entrevista não acaba na despedida. Envie um email para a pessoa que o entrevistou, agradecendo.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Formatação mínima ABNT,monografias.


Fonte:FAAP pdf

Padrão de Formatação das Monografias
1. Informações Gerais
Papel formato A4 (21,0cm X 29,7 cm), digitado ou datilografado
somente no anverso da folha;
Letra do texto n. 12 (Times New Roman ou Arial; letra do rodapé ou
de citações extensas n. 10, este último, opcional);
Espaço 1.5 entre linhas;
Alinhamento: justificado;
6 pt. entre parágrafos;
2 cm. de recuo na primeira linha de cada parágrafo, (recuo esquerdo:
2cm, recuo direito: nenhum);
Margem direita e inferior: 2 cm;
Margem superior e esquerda: 3cm;
Numeração de páginas em algarismos romanos contadas desde a
folha de rosto e expressas (a partir da primeira folha após a folha de
rosto, até a última página antes da Introdução) no canto inferior direito
da folha (I, II, III...);
Indicação de paginação do corpo do trabalho (a partir da Introdução):
embaixo à direita, em algarismos arábicos (1,2,3...);
2. A abertura da monografia1
Capa: Nome da Instituição (parte superior), nome do autor
(centralizado), Título do trabalho (centrados, no meio da folha), local e
ano (na base da folha, centralizado);
Folha de rosto: indicar o tipo de trabalho (monografia, dissertação ou
tese), objetivo (grau a ser obtido), nome completo do orientador
Folha de aprovação
Dedicatória, agradecimentos e epígrafe (apenas os agradecimentos
são obrigatórios): logo após a folha de aprovação
1 Ver exemplo no arquivo: “Modelo de apresentação MONOGRAFIAS FAAP 2007”.
Resumo (abstract)
3. A estrutura geral do texto da monografia
Sumário
Introdução
Capítulo(s)
Conclusão(ões)
Referências Bibliográficas
Anexos
Figuras e tabelas (estes podem estar ao longo do texto e não
necessariamente reunidas no final)
4. Como deve ser feita a numeração dos capítulos
CAPÍTULO 1 – (dar um nome ao capítulo / LETRAS MAÍÚSCULAS)
1. 1.
1. 1.1.
1. 1.1.1.
1. 1.1.2.
CAPÍTULO 2 – (dar um nome ao capítulo / LETRAS MAÍÚSCULAS)
2.1.
2.1.1.
2.1.1.1.
2. 1.1.2.
Identificação de valores contidos nas normas referidas no presente
trabalho (após o último capítulo e antes da Conclusão, deverá ser feita
a identificação de valores que podem ser encontrados nas normas
jurídicas que tenham sido mencionadas no trabalho, a fim de aproximálo
da linha de pesquisa adotada pela Faculdade de Direito, conforme
orientação em link do Vídeo Blog sobre Ética).
5. Como devem ser feitas as citações
A citação pode ser direta (ou textual), quando consiste na
transcrição textual de parte da obra do autor consultado;
A citação pode ser indireta (ou livre), quando se compõe de um texto
baseado na obra do autor consultado;
A citação direta curta (até três linhas) permanece no texto, entre
aspas e com nota de rodapé;
O espaçamento da citação direta longa é simples e não 1,5. Deve
ser feito um recuo de 4cm à esquerda;
O símbolo [...] indica que foi suprimida uma parte do texto;
Caso seja feito um destaque no texto, pelo escritor do trabalho,
deverá ser registrado grifo nosso;
Caso seja uma tradução, indicar a expressão tradução nossa (A
ABNT recomenda incluir, na nota, o texto original);
A letra a ser utilizada para a citação longa pode ser número 10;
Não misturar critérios. Utilize a mesma forma de fazer referências
em todo o trabalho;
Fazer nota de rodapé para a citação, com a referência bibliográfica,
indicando a página de onde se extraiu o texto, no caso do sistema
não ser AUTOR, data (veja, a seguir, os sistemas).
6. Ao fazer a monografia é preciso escolher um dos sistemas de
referência bibliográfica reconhecidos pela ABNT:
Sistema n. 1 (SISTEMA AUTOR-DATA): nesse sistema, a
referência da fonte da citação aparece logo após a citação, no
próprio texto do trabalho. Utilizado este sistema, a referência
completa da obra aparecerá na lista de referências bibliográficas,
ao final do trabalho.
EXEMPLO:
A chamada “[...] pandectística havia sido a forma particular pela qual o
direito romano fora integrado no século XIX na Alemanha em particular”
(LOPES, 2000, p.225)
Na lista de referências bibliográficas, ao final do trabalho, aparece a
referência completa:
LOPES, José Reinaldo de Lima. O Direito na História. São Paulo: Max
Limonad, 2000.
Sistema n. 2 (SISTEMA NUMÉRICO): a indicação é feita por uma
numeração única e consecutiva, em algarismos arábicos,
remetendo à lista de referências ao final do trabalho, do capítulo
ou da parte, na mesma ordem em que aparecem no texto (não é
muito bom para trabalhos acadêmicos, porque as referências
apenas aparecem no final e fazem com que o leitor tenha, a todo
momento, que buscar no final do capítulo ou do texto)
EXEMPLO:
Segundo Habermas, a sociedade civil:
[...]compreende aquelas conexões não governamentais e nãoeconômicas
e as ações.... [1]
[1] HABERMAS, Jürgen.Between facts and norms:contributions to a
Discourse Theory os Law and Democracy. Cambridge: Massachussets,
p.70, tradução nossa.
FORMATO: Número da referência feito logo após a citação e nota de
referência na mesma página. Numeração única e consecutiva para cada
capítulo ou parte. Na primeira vez que uma obra for citada, fazer referência
completa e depois, pode-se utilizar, por exemplo: HABERMAS, 1996, p.98,
tradução nossa – ou – caso tenha sido inserido apenas um livro do autor na
Bibliografia: HABERMAS, Jürgen. Op.Cit., p. 70, tradução nossa.
7. OBSERVAÇÃO FUNDAMENTAL: Escolhido UM dos sistemas de
referência, este deve ser utilizado do princípio ao final do trabalho
como único. Não é admissível utilizar DOIS sistemas de referência no
mesmo trabalho. A monografia pode ter apenas um único padrão.
Orientação produzida pela Profa. Márcia Carneiro Leão, utilizando
parte dos materiais de apoio previamente desenvolvidos para a FAAP.

Outras fontes:
• GUSTIN, Miracy Barbosa de Sousa; DIAS, Maria Tereza Fonseca.
(Re)pensando a pesquisa jurídica: teoria e prática. 2a. ed, rev.,
ampl. e atual. pelo BBR 14.724 e atual. pela ABNT 30/12/05. Belo
Horizonte: Del Rey, 2006. 268p.

• BASTOS, Lília da Rocha; DELUIZ, Neise et.al. Manual para a
elaboração de projetos e relatórios de pesquisas, teses, dissertações
e monografias. 6a. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004. 222p.

Contaminação por cromo hexavalente,cidade de Hinkley,EUA.

Palavras-chave:Erin Brockovich,Pacific Gas and  Eletric Company (PG&E),Hinkley, Califórnia, EUA,cromo hexavalente,NBR-7500-Armazenagem de agentes químicos,NR 25-Resíduos industriais.


Resenha crítica:
Filme-Erin Brockovich, uma mulher de talento.

Objetivo: analisar as consequências e responsabilidade civil da empresa Pacific Gas and  Eletric Company (PG&E)  por causar danos ambientais(contaminação do solo e da água)aos habitantes da cidade  norte americana de  Hinkley, Califórnia, EUA.




Filme: Erin Brockovich, uma mulher de talento (2000)

Tema: Danos ambientais e responsabilidade civil
Análise de risco: contaminação pelo agente químico cromo hexavalente

Erin (Julia Robert) é a mãe solteira de três filhos e desempregada. Após conhecer o advogado Ed Masry (Albert Finney )passa a trabalhar no escritório de advocacia, investigando a compra suspeita de imóveis pela empresa Pacific Gas and Eletric Company(PG&E) na tentativa de encobrir a contaminação do solo e da água da cidade norte americana de Hinkley,Califórnia,EUA.
A empresa responsável pela contaminação a Pacific Gas and Eletric Company (PG&E) trava uma batalha jurídica e perde o processo em que foi acusada de ter provocado a contaminação da água e do solo por uso indevido do produto químico cromo hexavalente.
A fonte de contaminação foi uma estação de compressão de gás natural, de propriedade da Pacific Gas and Eletric Company (PG&E) localizada na cidade de Hinkley, Califórnia, EUA.O gás natural tem de ser recomprimido a cada 350 milhas(560 km) e a estação usa grandes torres de resfriamento para resfriar os compressores. À água utilizada nestas torres de resfriamento continham cromo hexavalente para evitar a ferrugem (oxidação) das maquinas.
A água utilizada no processo de resfriamento era armazenada  em lagos artificiais sem forro de contenção, o que permitiu a infiltração nos lençóis freáticos do agente químico (contaminante) cromo hexavalente. Muitos habitantes que usavam a água de poços artesianos foram contaminados com quantidades acima do limite tolerado do agente químico cromo hexavalente.
A protagonista do filme Erin, após coletar provas no Departamento de Águas de Hinkley, descreve as consequências da manipulação indevida do agente químico cromo hexavalente. A contaminação causou tumores e cânceres nos habitantes do entorno da Estação de Gás Natural de propriedade da Pacific Gas and Eletric Company (PG&E).
O tempo de exposição ao cromo hexavalente dos habitantes da cidade de Hinkley foi comprovado através de documentos do arquivo do Departamento de Águas da cidade de Hinkley. Erin fez cópias de documentos arquivados da Pacific Gas and Eletric Company (PG&E) atestando que a empresa sabia da contaminação de 1952 á 1966 e continuou contaminando até 1996 e tentava encobrir sua responsabilidade civil por danos ao meio ambiente (solo, água, animais e humanos).
O raio de contaminação foi definido após perícia, em duas milhas de comprimento e quase uma milha de largura no entorno da Estação de recompressão de gás natural da Pacific Gas and Eletric Company (PG&E).
A Pacific Gas and Eletric Company (PG&E) foi condenada pela justiça norte americana a pagar 333 milhões de dólares a 648 vítimas da contaminação por cromo hexavalente.
No Brasil, a responsabilidade no transporte, armazenagem e manipulação de produtos químicos e de resíduos industriais é regulamentada pela NBR-7500-Armazenagem de agentes químicos e pela NR 25-Resíduos industriais, que orienta que os resíduos sólidos e líquidos, deverão ser dispostos com o conhecimento, autorização e auxilio de entidades especializadas, públicas ou vinculadas e no campo de sua competência.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Fernando Henrique Cardoso comenta Carta ao Povo Brasileiro(Luiz Inácio Lula da Silva)






Carta ao Povo Brasileiro, por Luiz Inácio Lula da Silva

publicado em 09/05/2006

CARTA AO POVO BRASILEIRO

O Brasil quer mudar. Mudar para crescer, incluir, pacificar. Mudar para conquistar o desenvolvimento econômico que hoje não temos e a justiça social que tanto almejamos. Há em nosso país uma poderosa vontade popular de encerrar o atual ciclo econômico e político.
Se em algum momento, ao longo dos anos 90, o atual modelo conseguiu despertar esperanças de progresso econômico e social, hoje a decepção com os seus resultados é enorme. Oito anos depois, o povo brasileiro faz o balanço e verifica que as promessas fundamentais foram descumpridas e as esperanças frustradas.
Nosso povo constata com pesar e indignação que a economia não cresceu e está muito mais vulnerável, a soberania do país ficou em grande parte comprometida, a corrupção continua alta e, principalmente, a crise social e a insegurança tornaram-se assustadoras.
O sentimento predominante em todas as classes e em todas as regiões é o de que o atual modelo esgotou-se. Por isso, o país não pode insistir nesse caminho, sob pena de ficar numa estagnação crônica ou até mesmo de sofrer, mais cedo ou mais tarde, um colapso econômico, social e moral.
O mais importante, no entanto, é que essa percepção aguda do fracasso do atual modelo não está conduzindo ao desânimo, ao negativismo, nem ao protesto destrutivo. Ao contrário: apesar de todo o sofrimento injusto e desnecessário que é obrigada a suportar, a população está esperançosa, acredita nas possibilidades do país, mostra-se disposta a apoiar e a sustentar um projeto nacional alternativo, que faça o Brasil voltar a crescer, a gerar empregos, a reduzir a criminalidade, a resgatar nossa presença soberana e respeitada no mundo.
A sociedade está convencida de que o Brasil continua vulnerável e de que a verdadeira estabilidade precisa ser construída por meio de corajosas e cuidadosas mudanças que os responsáveis pelo atual modelo não querem absolutamente fazer. A nítida preferência popular pelos candidatos de oposição tem esse conteúdo de superação do impasse histórico nacional em que caímos, de correção dos rumos do país.
A crescente adesão à nossa candidatura assume cada vez mais o caráter de um movimento em defesa do Brasil, de nossos direitos e anseios fundamentais enquanto nação independente. Lideranças populares, intelectuais, artistas e religiosos dos mais variados matizes ideológicos declaram espontaneamente seu apoio a um projeto de mudança do Brasil. Prefeitos e parlamentares de partidos não coligados com o PT anunciam seu apoio. Parcelas significativas do empresariado vêm somar-se ao nosso projeto. Trata-se de uma vasta coalizão, em muitos aspectos suprapartidária, que busca abrir novos horizontes para o país.
O povo brasileiro quer mudar para valer. Recusa qualquer forma de continuísmo, seja ele assumido ou mascarado. Quer trilhar o caminho da redução de nossa vulnerabilidade externa pelo esforço conjugado de exportar mais e de criar um amplo mercado interno de consumo de massas. Quer abrir o caminho de combinar o incremento da atividade econômica com políticas sociais consistentes e criativas. O caminho das reformas estruturais que de fato democratizem e modernizem o país, tornando-o mais justo, eficiente e, ao mesmo tempo, mais competitivo no mercado internacional. O caminho da reforma tributária, que desonere a produção. Da reforma agrária que assegure a paz no campo. Da redução de nossas carências energéticas e de nosso déficit habitacional. Da reforma previdenciária, da reforma trabalhista e de programas prioritários contra a fome e a insegurança pública.
O PT e seus parceiros têm plena consciência de que a superação do atual modelo, reclamada enfaticamente pela sociedade, não se fará num passe de mágica, de um dia para o outro. Não há milagres na vida de um povo e de um país.
Será necessária uma lúcida e criteriosa transição entre o que temos hoje e aquilo que a sociedade reivindica. O que se desfez ou se deixou de fazer em oito anos não será compensado em oito dias. O novo modelo não poderá ser produto de decisões unilaterais do governo, tal como ocorre hoje, nem será implementado por decreto, de modo voluntarista. Será fruto de uma ampla negociação nacional, que deve conduzir a uma autêntica aliança pelo país, a um novo contrato social, capaz de assegurar o crescimento com estabilidade.
Premissa dessa transição será naturalmente o respeito aos contratos e obrigações do país. As recentes turbulências do mercado financeiro devem ser compreendidas nesse contexto de fragilidade do atual modelo e de clamor popular pela sua superação.
À parte manobras puramente especulativas, que sem dúvida existem, o que há é uma forte preocupação do mercado financeiro com o mau desempenho da economia e com sua fragilidade atual, gerando temores relativos à capacidade de o país administrar sua dívida interna e externa. É o enorme endividamento público acumulado no governo Fernando Henrique Cardoso que preocupa os investidores.
Trata-se de uma crise de confiança na situação econômica do país, cuja responsabilidade primeira é do atual governo. Por mais que o governo insista, o nervosismo dos mercados e a especulação dos últimos dias não nascem das eleições.
Nascem, sim, das graves vulnerabilidades estruturais da economia apresentadas pelo governo, de modo totalitário, como o único caminho possível para o Brasil. Na verdade, há diversos países estáveis e competitivos no mundo que adotaram outras alternativas.
Não importa a quem a crise beneficia ou prejudica eleitoralmente, pois ela prejudica o Brasil. O que importa é que ela precisa ser evitada, pois causará sofrimento irreparável para a maioria da população. Para evitá-la, é preciso compreender que a margem de manobra da política econômica no curto prazo é pequena.
O Banco Central acumulou um conjunto de equívocos que trouxeram perdas às aplicações financeiras de inúmeras famílias. Investidores não especulativos, que precisam de horizontes claros, ficaram intranqüilos. E os especuladores saíram à luz do dia, para pescar em águas turvas.
Que segurança o governo tem oferecido à sociedade brasileira? Tentou aproveitar-se da crise para ganhar alguns votos e, mais uma vez, desqualificar as oposições, num momento em que é necessário tranqüilidade e compromisso com o Brasil.
Como todos os brasileiros, quero a verdade completa. Acredito que o atual governo colocou o país novamente em um impasse. Lembrem-se todos: em 1998, o governo, para não admitir o fracasso do seu populismo cambial, escondeu uma informação decisiva. A de que o real estava artificialmente valorizado e de que o país estava sujeito a um ataque especulativo de proporções inéditas.
Estamos de novo atravessando um cenário semelhante. Substituímos o populismo cambial pela vulnerabilidade da âncora fiscal. O caminho para superar a fragilidade das finanças públicas é aumentar e melhorar a qualidade das exportações e promover uma substituição competitiva de importações no curto prazo.
Aqui ganha toda a sua dimensão de uma política dirigida a valorizar o agronegócio e a agricultura familiar. A reforma tributária, a política alfandegária, os investimentos em infra-estrutura e as fontes de financiamento públicas devem ser canalizadas com absoluta prioridade para gerar divisas.
Nossa política externa deve ser reorientada para esse imenso desafio de promover nossos interesses comerciais e remover graves obstáculos impostos pelos países mais ricos às nações em desenvolvimento.
Estamos conscientes da gravidade da crise econômica. Para resolvê-la, o PT está disposto a dialogar com todos os segmentos da sociedade e com o próprio governo, de modo a evitar que a crise se agrave e traga mais aflição ao povo brasileiro.
Superando a nossa vulnerabilidade externa, poderemos reduzir de forma sustentada a taxa de juros. Poderemos recuperar a capacidade de investimento público tão importante para alavancar o crescimento econômico.
Esse é o melhor caminho para que os contratos sejam honrados e o país recupere a liberdade de sua política econômica orientada para o desenvolvimento sustentável.
Ninguém precisa me ensinar a importância do controle da inflação. Iniciei minha vida sindical indignado com o processo de corrosão do poder de comprar dos salários dos trabalhadores.
Quero agora reafirmar esse compromisso histórico com o combate à inflação, mas acompanhado do crescimento, da geração de empregos e da distribuição de renda, construindo um Brasil mais solidário e fraterno, um Brasil de todos.
A volta do crescimento é o único remédio para impedir que se perpetue um círculo vicioso entre metas de inflação baixas, juro alto, oscilação cambial brusca e aumento da dívida pública.
O atual governo estabeleceu um equilíbrio fiscal precário no país, criando dificuldades para a retomada do crescimento. Com a política de sobrevalorização artificial de nossa moeda no primeiro mandato e com a ausência de políticas industriais de estímulo à capacidade produtiva, o governo não trabalhou como podia para aumentar a competitividade da economia.
Exemplo maior foi o fracasso na construção e aprovação de uma reforma tributária que banisse o caráter regressivo e cumulativo dos impostos, fardo insuportável para o setor produtivo e para a exportação brasileira.
A questão de fundo é que, para nós, o equilíbrio fiscal não é um fim, mas um meio. Queremos equilíbrio fiscal para crescer e não apenas para prestar contas aos nossos credores.
Vamos preservar o superávit primário o quanto for necessário para impedir que a dívida interna aumente e destrua a confiança na capacidade do governo de honrar os seus compromissos.
Mas é preciso insistir: só a volta do crescimento pode levar o país a contar com um equilíbrio fiscal consistente e duradouro. A estabilidade, o controle das contas públicas e da inflação são hoje um patrimônio de todos os brasileiros. Não são um bem exclusivo do atual governo, pois foram obtidos com uma grande carga de sacrifícios, especialmente dos mais necessitados.
O desenvolvimento de nosso imenso mercado pode revitalizar e impulsionar o conjunto da economia, ampliando de forma decisiva o espaço da pequena e da microempresa, oferecendo ainda bases sólidas par ampliar as exportações. Para esse fim, é fundamentar a criação de uma Secretaria Extraordinária de Comércio Exterior, diretamente vinculada à Presidência da República.
Há outro caminho possível. É o caminho do crescimento econômico com estabilidade e responsabilidade social. As mudanças que forem necessárias serão feitas democraticamente, dentro dos marcos institucionais. Vamos ordenar as contas públicas e mantê-las sob controle. Mas, acima de tudo, vamos fazer um Compromisso pela Produção, pelo emprego e por justiça social.
O que nos move é a certeza de que o Brasil é bem maior que todas as crises. O país não suporta mais conviver com a idéia de uma terceira década perdidas. O Brasil precisa navegar no mar aberto do desenvolvimento econômico e social. É com essa convicção que chamo todos os que querem o bem do Brasil a se unirem em torno de um programa de mudanças corajosas e responsáveis.
Luiz Inácio Lula da Silva
São Paulo, 22 de junho de 2002

Fonte:http://www2.fpa.org.br/carta-ao-povo-brasileiro-por-luiz-inacio-lula-da-silva

Falta creches no Estado de São Paulo


 Em São Paulo, mães se unem para enfrentar a falta de vagas nas creches públicas.



Fonte: 

http://educacao.uol.com.br/ultnot/2008/06/14/ult105u6610.jhtm14/06/2008 - 07h00

Em São Paulo, faltam 146.834 vagas na educação infantil, segundo a prefeitura

Bruno Aragaki
Em São Paulo


Na cidade de São Paulo, 146.834 crianças esperam vagas em creches e pré-escola, segundo dados da prefeitura paulistana publicados na última sexta-feira (13).

O número, referente ao trimeste janeiro/março, equivale a 36% do quadro de matriculados no ensino infantil do município. É como se toda a população de uma cidade de pequeno porte, como Bragança Paulista (SP), estivesse sem vagas na escola.

A maior parte do rombo está do lado de fora das creches: 93.476 crianças de até 3 anos pediram matrícula no período e não foram atendidas.

O restante do déficit, 53.358 vagas, são de crianças de 4 a 5 anos que tiveram matrícula negada em pré-escola.

No topo da lista dos sem-escola estão os distritos no "pé" do mapa da cidade e dos indicadores sociais. Na zona sul, o Grajaú tem 9.595 crianças esperando vagas (5.003 para creches).

Na seqüência, e na mesma região, vêm Jardim Ângela (déficit de 8.332), Capão Redondo (6.130) e Jardim São Luís (5.806).

Matriculados

Os registros da prefeitura mostram 405.843 matriculados em creches e pré-escolas municipais, as Emeis (Escolas Municipais de Educação Infantil) no período.

Nas creches, as matrículas chegaram a 96.217, maior número desde junho de 2007, quando os dados passaram a ser publicados.

Mesmo com a expansão das matrículas, o déficit foi o segundo maior desde junho.

O maior rombo foi verificado entre junho-agosto, quando a falta de vagas em creches foi de 157.659, ou 215.579 considerando também as vagas que faltavam na pré-escola.

"A falta de vagas em creches na cidade é ainda maior", estima Salomão Ximenes da ONG Ação Educativa.

"Como sabem que não serão atendidos, muitos pais nem tentar fazer matrícula", diz Ximenes.

O movimento "Creche para Todos", da qual faz parte a ONG e outros setores da sociedade civil, move ação contra o secretário da Educação paulistana exigindo a publicação trimestral dos dados, conforme exige lei municipal assinada pelo ex-prefeito José Serra em 2006.

Outro lado

Nota publicada pela Secretaria Municipal de Educação afirma que "esta gestão aumentou o número de crianças de 0 a 3 anos atendidas na Rede Municipal de Ensino de 64 mil para 98 mil, o que representa um aumento superior a 50%".

A nota da assessoria de imprensa da secretaria ainda diz que "a lei que obriga a publicação trimestral dos dados foi promulgada por esta gestão".

Até a tarde da última sexta-feira, os últimos dados disponíveis no site da prefeitura eram de junho de 2007. A inclusão dos dados dos trimestres julho-setembro, outubro-dezembro e janeiro-março aconteceu depois de a reportagem de UOL Educação procurar a Secretaria Municipal de Educação para comentar processo movido na Justiça que pede a atualização dos dados.