sexta-feira, 6 de março de 2015

O “novo” conceito marxista de Gramsci,e o projeto de poder do PT.

Conselho ao Anti Petistas:
“Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você se conhece mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas...”
(Sun Tzu)
Entenda como o PT, utiliza o “novo” conceito marxista de Gramsci, para elaborar seu Plano de Governo.
Antonio Gramsci
22/1/1891, Ales, Sardenha, Itália
27/4/1937, Roma
Gramsci uniu as ideias de Marx às de Maquiavel, considerando o Partido como o novo príncipe(PT)
Antonio Gramsci foi uma das referências essenciais do pensamento de esquerda no século 20, co-fundador do Partido Comunista Italiano.

Nascido em Ales, na Sardenha, em uma família pobre e numerosa, filho de Francesco Gramsci, Antonio foi vítima, antes dos 2 anos, de uma doença que o deixou corcunda e prejudicou seu crescimento. No entanto, foi um estudante brilhante, e aos 21 anos conseguiu um prêmio para estudar Letras na universidade de Turim.

Gramsci frequentou os círculos socialistas e entrou para o Partido Socialista em 1913. Transformou-se num jornalista notável, um escritor articulado da teoria política, escrevendo para o "L'Avanti", órgão oficial do Partido Socialista e para vários jornais socialistas na Itália.

Em 1919, rompeu com o partido. Militou em comissões de fábrica e ajudou a fundar o Partido Comunista Italiano em 1921, junto com Amadeo Bordiga.
Gramsci foi à Rússia em 1922, onde representou o novo partido e encontrou Giulia Schucht, uma violinista com quem se casou e teve 2 filhos. A missão russa coincidiu com o advento do fascismo na Itália. Gramsci retornou com a missão de promover a unidade dos partidos de esquerda no seu país.

Em 8 de novembro de 1926, a polícia fascista prendeu Gramsci e, apesar de sua imunidade parlamentar, levaram-no à prisão. Recebeu uma sentença de cinco anos de confinamento e, no ano seguinte, uma sentença de 20 anos de prisão em Turi, perto de Bari.

Um projeto para trocar prisioneiros políticos entre a Itália e a União Soviética falhou em 1932. Dois anos depois, bastante doente, ganhou a liberdade condicional, para tratar-se em hospitais. Morreu em Roma, aos 46 anos.

Gramsci escreveu mais de 30 cadernos de história e análise durante a prisão. Conhecidas como "Cadernos do Cárcere" e "Cartas do Cárcere", contêm seu traço do nacionalismo italiano e algumas idéias da teoria crítica e educacional. Para despistar a censura fascista, Gramsci adotou uma linguagem cifrada, em torno de conceitos originais ou de expressões novas. Seus escritos têm forma fragmentária, com muitos trechos que apenas indicam reflexões a serem desenvolvidas.

Suas noções de pedagogia crítica e instrução popular foram teorizadas e praticadas décadas mais tarde por Paulo Freire no Brasil. Gramsci desacreditava de uma tomada do poder que não fosse precedida por mudanças de mentalidade. Para ele, os agentes principais dessas mudanças seriam os intelectuais e um dos seus instrumentos mais importantes, para a conquista da cidadania, seria a escola.

Gramsci promoveu o casamento das ideias de Marx com as de Maquiavel, considerando o Partido Comunista o novo "Príncipe", a quem o pensador florentino renascentista dava conselhos para tomar e permanecer no poder. Para Gramsci, mais ainda do que para Maquiavel, os fins justificam os meios e qualquer ato só pode ser julgado a partir de sua utilidade para a revolução comunista.

PRINCIPAIS CONCEITOS GRAMSCIANOS



__Outro conselho ao Anti Petistas:
“Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você se conhece mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas...”
(Sun Tzu)

Entenda os conceitos utilizados pelo PT, para concretizar seu Projeto de Poder no Brasil.
Conceitos do Pensamento de Gramsci
GLOSSÁRIO DOS PRINCIPAIS CONCEITOS GRAMSCIANOS:
– Americanismo e Fordismo:
Modo de organização racional da produção, baseado no controle dos patrões sobre os empregados e forte regulamentação das atividades produtivas. Este controle extravasa os muros da fábrica e impõe um tipo de comportamento padrão para todos os empregados. O fato de os Estados Unidos já ter nascido liberal e capitalista, sem contar com uma classe parasitária como na Europa, e de contar com a força dos valores morais puritanos, contribuíram para a eficiência do fordismo e para a expansão deste modo de vida à grande maioria da sociedade. A homogeneização cultural e a simplificação do estilo de vida fazem parte da cultura americana.
– Ateísmo:
Para Gramsci, o ateísmo era uma forma puramente negativa e infecunda, pois sendo uma negação de Deus, vinculava a existência do homem a esta negação. Para o socialismo, dizia Gramsci, tal vinculação não fazia sentido, pois o socialismo parte da consciência sensível teórica e prática do homem e da natureza como o essencial. Praticar a negação da existência de Deus seria uma outra forma de colocar Deus no centro de tudo.
-Bloco Histórico:
Situação social concreta formada por uma estrutura econômica, vinculada dialética e organicamente às superestruturas jurídicas, políticas e ideológicas. O cimento que faz esta ligação é a ideologia que deve ser vinculada por meio dos intelectuais, que seriam os funcionários dos grupos dominantes.
O Bloco Histórico realiza-se quando um grupo social consegue impor a sua hegemonia sobre os demais grupos sociais, criando um consenso ao redor do seu projeto de sociedade, e da sua concepção do mundo.
– Catarse:
Passagem da consciência egoístico-passional para a consciência universal, do plano da necessidade para o plano da liberdade, das preocupações econômicas para a ação ética e política. Deixar de lado os interesses econômicos corporativos imediatos e avançar para a esfera universal. Uma classe social que não consegue realizar esta catarse, não pode se tornar classe nacional. Não pode dirigir um bloco histórico majoritário e, portanto, não pode conquistar a hegemonia na sociedade.
– Centralismo Democrático/Centralismo Burocrático:
A classe dirigente do Partido Comunista deve exercer o poder com firmeza. Mas este poder deve ser exercido de forma democrática, de modo a permitir mobilidade entre os grupos políticos do partido e abertura para a crítica da sociedade. É uma forma viva, elástica, dinâmica, que se adapta à realidade do momento. É uma forma dialética. Este modelo foi proposto por Lênin, que o denominou de Centralismo Democrático. Ele dizia que: “é necessário buscar a unidade nas aparências de divergências e as divergências, e mesmo as oposições, nas aparências de unidade”
O centralismo burocrático é a degenerescência do centralismo democrático. Quando o grupo que está no poder impede qualquer mobilidade, qualquer crítica vinda de fora. Um governo burocratizado se torna um órgão de polícia, como ocorreu nos regimes fascistas e no stalinismo na URSS.
– Classe Nacional:
Classe que incorpora como suas as reivindicações da classe trabalhadora, assumindo assim o comando do processo de formação de um novo bloco histórico.
– Crise de Hegemonia/Crise Conjuntural/Crise Orgânica:
A crise de hegemonia ocorre quando a classe dominante perde o consenso da sociedade. Quando precisa recorrer à força coercitiva para se manter no poder. Se a crise for persistente, se a sociedade perder a confiança na ideologia tradicional, então esta crise passa a ser orgânica. A crise orgânica consiste no fato de que o velho já morreu, mas o novo ainda não nasceu.
A crise conjuntural é resultado do conflito existente dentro da classe dominante, quando os diversos grupos disputam o poder interno. Os grupos subalternos não participam desta luta.
A crise orgânica é resultado de um conflito mais amplo entre a classe dominante e os demais grupos sociais. Este tipo de crise atinge as instituições e pode romper o bloco histórico vigente. A crise orgânica ocorre quando as classes subalternas estão organizadas e disputam a hegemonia com a classe dominante.
– Ditadura do Proletariado
Fase de transição no processo de implantação do comunismo. Quando o proletariado detendo o poder político, realiza as transformações sócio-econômicas necessárias para a evolução rumo à sociedade comunista.
– Economicismo:
Quando se atribui aos aspectos econômicos todas as causas necessárias para o advento da revolução socialista. Quando se acredita que a crise econômica, e somente ela, seria necessária e suficiente para criar as condições para a queda do capitalismo.
– Estado Ampliado:
Estado em sentido amplo, composto pelas esferas políticas e sociais. Nos termos gramscianos, Estado Ampliado é formado pela sociedade política (monopólio da força) mais a sociedade civil (hegemonia ideológica). O Estado ampliado engloba a burocracia administrativa, o aparato policial-militar, as instituições legais e também todo sistema responsável pela difusão da ideologia dominante, composto pela Igreja, sistema escolar, sistema de comunicação, sindicatos, partidos políticos, etc.
– Estado Laico:
Quando a Igreja deixa de ser um aparelho ideológico de Estado e passa a ser um aparelho privado de hegemonia.
– Estatolatria:
Culto ao Estado. Acreditar que a fase da ditadura do proletariado, sobretudo sobre a forma de ditadura do partido, deveria se tornar permanente.
– Funções de Dominação:
Monopólio da força policial, militar e legal
– Funções de Hegemonia:
Conquista dos corações e mentes da maioria da sociedade. Ganhar o apoio da maioria via a difusão de um conjunto de idéias que preencha seus anseios.
– Guarda Noturno:
O Partido Comunista deve exercer a função de guardião, para evitar que, durante a ditadura do proletariado, haja uma acomodação no processo de avanço rumo ao fim do Estado, rumo ao comunismo. Sem uma permanente vigilância do Partido, as lideranças que ocupam as funções de governo podem se acostumar com o poder e suas vantagens, perpetuando-se nestas condições. A ditadura do proletariado invés de avançar rumo ao comunismo derivaria para uma ditadura tradicional.
– Guerra de Posição/Guerra de Movimento:
Guerra de Movimento é o tipo de ataque frontal contra o inimigo com o objetivo de derrubá-lo rapidamente. Guerra de Posição é o tipo de combate feito nas trincheiras, com o objetivo de ir minando a resistência do inimigo.
Nas sociedades orientais, como na Rússia, a fraqueza da sociedade civil frente à predominância da sociedade política, justificava a adoção da guerra de movimento. No ocidente, onde por trás da sociedade política existe uma sociedade civil complexa e atuante, impõe-se a adoção da guerra de posição para ganhar a direção político-ideológica, via a conquista do consenso majoritário.
– Hegemonia:
Conquista, via consenso e persuasão, da direção intelectual e moral da sociedade. Capacidade de unificar e manter unido o bloco social formado pelas classes dirigentes e pelas classes subordinadas.
Somente pela conquista da hegemonia é que é possível realizar a transformação da sociedade burguesa em sociedade socialista.
– Ideologia Arbitrária/Ideologia Orgânica:
As ideologias arbitrárias têm baixa capacidade de aderência pela sociedade. Elas não conseguem penetrar, de forma profunda e permanente, no pensamento da população. As ideologias orgânicas têm capacidade de penetração e de conversão das pessoas rumo a uma nova maneira de ver o mundo. Para Gramsci, o marxismo, seria precisamente uma ideologia orgânica, que permanecerá até que a sociedade possa alcançar o ideal do comunismo.
As ideologias orgânicas têm força psicológica, organizam a sociedade, constituem o fundamento sobre a qual os homens adquirem consciência de sua posição, e lutam para mudar esta situação.
– Intelectual Orgânico:
Grupo social que exerce funções organizativas, tanto no campo da produção, como da cultura, e mesmo no campo político-administrativo. O intelectual orgânico atua por dentro da sociedade, ele faz parte das massas. O intelectual tradicional tem uma posição destacada da sociedade. Ele faz parte da elite intelectual. O intelectual orgânico não. Ele está imiscuído nas tarefas cotidianas da massa trabalhadora. Cabe ao intelectual orgânico elaborar e difundir junto ao povo uma nova visão de mundo. A ele cabe conscientizar o povo, mostrar sua condição de explorado e o caminho para se tornar classe dominante.
– Maximalismo:
O maximalismo é uma concepção fatalista e mecanicista da doutrina de Marx. Fica-se eternamente à espera do Grande Dia, sem cuidar, enquanto isso, de organizar as massas.
– Moderno Príncipe:
“o mito-príncipe não pode ser uma pessoa real, um individuo concreto, só pode ser um organismo. Este organismo já é dado pelo desenvolvimento histórico e é o partido político, a primeira célula na qual se concentram os germes de vontade coletiva que tendem a se tornar universais e totais”, o novo sujeito coletivo já historicamente afirmado, ou seja, o partido político. Força ideal destinada a realizar aquela “reforma intelectual e moral”. O partido que deve e não pode deixar de ser o anunciador e o organizador de uma reforma intelectual e moral (Carlos Nelson Coutinho).
– Oriente/Ocidente:
Não se trata de denominação geográfica, mas diz respeito ao estágio de desenvolvimento econômico e social dos países. Os países onde a sociedade civil se encontra menos articulada e a sociedade política exerce o domínio da organização social, se enquadram no conceito de países orientais. Os países onde a sociedade civil está mais articulada e a sociedade política não detêm a hegemonia do poder, são classificados como países ocidentais. Esta classificação usada por Gramsci foi baseada nas condições de desenvolvimento apresentadas pelos países da Europa ocidental por um lado e pela Rússia de outro. Ele usou esta classificação para mostrar que a estratégia revolucionária utilizada na Rússia não poderia ser transplantada para os países da Europa ocidental.
– Pessimismo da Razão e Otimismo da Vontade:
A razão deve manter um tom crítico e realista em relação às condições de sucesso da revolução socialista nos países ocidentais. Deve-se sempre manter-se cauteloso quanto aos avanços alcançados pela luta do proletariado rumo ao socialismo. Esta posição contrasta com a visão otimista dos economicistas, dos maximalistas, que acreditavam que o capitalismo cairia sozinho, e bastaria se organizar para assumir o poder no dia em que isto acontecesse. Gramsci acreditava que o advento do socialismo nos países ocidentais só aconteceria se a classe proletária se mantivesse ativa e operante. O Otimismo da vontade contrastava com o comodismo dos fatalistas e mecanicistas.
– Questão Meridional:
Não integração do mundo camponês sulista italiano aos processos de modernização econômica e política apresentada pelo norte desenvolvido. O sul, atrasado e semi-feudal, funcionou como um território colonial explorado pela burguesia industrial do Norte. Era um mercado cativo devido ao protecionismo e um fornecedor de mão de obra barata para a indústria do norte. Esta situação unia os industriais do norte aos latifundiários do sul. O grande lucro dos industriais do norte cooptava os operários com aumento de salários. Quebrar esta acomodação histórica seria condição necessária para que o proletariado se tornasse classe dirigente na Itália.
– Questão Vaticana:
Os trabalhadores vivem o catolicismo como problema cotidiano, eles encontram uma explicação para o mundo na religião católica. O Partido Comunista precisava compreender as raízes dessa decisão cultural, para orientar as ações dos intelectuais orgânicos na busca de criação de uma nova hegemonia. A tarefa de substituir a doutrina católica pela ideologia marxista não pode ser realizada sem um profundo conhecimento das condições que levaram os trabalhadores a encarnar o pensamento cristão.
– Recuo das Barreiras Econômicas:
Em países mais desenvolvidos, uma crise econômica não gera necessariamente uma crise orgânica. A linha de defesa da sociedade burguesa se encontra mais além das barreiras econômicas.
– Reforma Intelectual e Moral:
Reforma profunda na forma de pensar do povo. Não se trata apenas uma renovação política, econômica e social, mas também de uma revolução cultural, do desenvolvimento de uma nova cultura, de uma nova forma de ver o mundo.
A Revolução Francesa de 1789 representou uma reforma intelectual e moral da sociedade francesa, que passou a acreditar que o Estado laico e as instituições democráticas poderiam substituir a antiga ordem absolutista.
A Reforma luterana também poderia ser classificada como uma reforma intelectual e moral, porém de menor amplitude do que a Revolução Francesa.
Gramsci afirmava que na Itália nunca havia ocorrido uma reforma intelectual e moral que envolvesse as massas populares, que promovesse uma profunda transformação das consciências, que gerasse um novo desenvolvimento da vontade coletiva no sentido da realização de uma forma superior de civilização moderna.
– Revolução Ativa/Revolução Passiva:
A Revolução Passiva é uma espécie de revolução sem revolução, uma reorganização do poder sem mudar substancialmente os valores, a ideologia dominante. O Risorgimento na Itália foi uma espécie de Revolução Passiva, a Revolução Francesa foi uma Revolução Ativa.
– Risorgimento:
Processo de unificação do território italiano em meados do século XIX, quando o grupo liberal conservador, liderados por Cavour, e unido à monarquia da Casa de Sabóia conseguiu impor sua hegemonia em relação aos grupos republicanos de esquerda liderados por Mazzini e Garibaldi.
Gramsci mostra que a hegemonia alcançada pelo grupo conservador se deu graças a sua maior capacidade de conquistar apoios junto ao povo italiano, contando com maior unidade ideológica e melhor organização.
O Risorgimento foi um dos principais responsável pelo problema da Questão Meridional, que tanto ocupou o pensamento de Gramsci.
– Senso Comum
Gramsci definia senso comum como o folclore da filosofia, uma pseudofilosofia sem uma ordem intelectual. Ele dizia que a filosofia do senso comum era a filosofia dos nãos filósofos, uma concepção de mundo absorvida de modo acrítico. O senso comum ocupa um lugar intermediário entre o folclore e a filosofia.
O senso comum deve ser superado porque impede que as massas criem uma consciência crítica de classe. O senso comum, portanto, não pode ser visto como filosofia do povo.
– Sociedade Civil:
Aparelhos privados de hegemonia (organismos aos quais se adere voluntariamente e que não se caracterizam pelo uso da repressão). Conjunto das organizações responsáveis pela elaboração e difusão das ideologias, tais como, o sistema escolar, as Igrejas, os partidos políticos, os sindicatos, as organizações profissionais, os meios de comunicação de massa, etc. A sociedade civil é um sistema complexo, capilar e difuso.
– Sociedade Política
Aparelhos Estatais de Coerção composto pelo sistema jurídico-legal e pelos aparelhos de repressão, pela força policial e militar.
– Sociedade Regulada:
O comunismo, quando o Estado (mecanismos de coerção) é absorvido pela sociedade civil, cedendo lugar para a hegemonia e o consenso. Gramsci usava o termo sociedade regulada como sinônimo de comunismo, para driblar a censura da época.
– Supremacia:
Quando a hegemonia e a dominação, o consenso e a coerção, se unificam. Quando o novo bloco histórico se solidifica.
– Teoria Ampliada do Estado
Estado Ampliado é formado pela Sociedade Política mais Sociedade Civil. É a hegemonia revestida de coerção. Nas sociedades mais desenvolvidas o Estado não é somente constituído pelos aparelhos de Estado (Administração Pública e Sistema Constitucional-Legal), mas também pelos aparelhos privados de hegemonia, ou seja, pela sociedade civil organizada.
– Transformismo:
Assimilação, pelo bloco dominante, das frações rivais dentro do próprio bloco dominante e dos setores que compõem as classes subalternas. É uma forma de cooptação.
Formas de atuação do maldito PT >>Resumo: Para conquistar e manter o poder, vale tudo; mentir,roubar,destruir,caluniar,difamar,desviar,chorar,implorar,contar piadas, fingir indignação, rezar, orar, falsificar documentos, ameaçar e matar.

Cartilha Anti Tirania Virtual,aprenda a combater o PT.

Cartilha Anti Tirania Virtual
Observação: O modus operandi(forma de atuação),é utilizado por um grupo de defesa virtual denominado, Militância em Ambientes Virtuais-MAV, criado e financiado pelo Partido dos Trabalhadores-PT.
Objetivos da MAV; identificar opositor, desqualificar capacidade de crítica do opositor, ofender a moral do opositor, entupir a crítica do opositor com falsas informações, minimizar a denúncia do opositor, elogiar a presidente Dilma, Lula e outros citados em escândalos financeiros ou moral.
25 Regras de Desinformação
Alegações sólidas e verídicas de atividades criminosas de alto nível podem derrubar um governo. Quando o governo não tem uma defesa eficaz baseada em fatos, este se utiliza de técnicas de desinformação. O sucesso destas técnicas é completamente dependente de uma imprensa [chapa-branca] cooperativa e complacente e de um mero partido de fachada para fazer uma falsa oposição.

Nota: A primeira regra e as cinco últimas (ou seis, dependendo da situação) geralmente não estão dentro do escopo de habilidades aplicáveis por um desinformante tradicional. Essas regras são mais usadas por aqueles em posições de liderança, mandantes de conspirações criminosas ou conspirações para acobertamento da verdade.

1. Não veja o mal, não ouça o mal e não pronuncie o mal. Independente do que você saiba, não discuta — especialmente se você for uma pessoa pública, âncora de um jornal, etc. Se não foi noticiado, o ocorrido nunca aconteceu e você nunca terá que se justificar.

2. Finja incredulidade e indignação. Evite discutir questões essenciais e ao invés disso foque-se em questões periféricas que possam ser usadas para mostrar o tópico como algo ofensivo para um grupo minoritário sacrossanto, categoria profissional ou que se trata de um discurso de ódio. É o truque conhecido pelo chavão “Como você se atreve!”.

3. Promova boateiros. Evite discutir os problemas descrevendo todas as acusações, independente da cena do crime ou evidências, como meros rumores e acusações gravíssimas. Outros termos depreciativos mutuamente exclusivos da verdade também podem funcionar. Esse método funciona muito bem com a ajuda de uma imprensa silenciosa/conivente, porque a única forma do povão saber dos fatos é através de “rumores discutíveis.” Se puder associar a informação com a internet, use esse fato para classificá-la como um “rumor improvável” [vindo de um “bando de crianças da internet”] sem qualquer embasamento em fatos.

4. Use um espantalho. Encontre ou crie um ponto fraco no argumento do seu oponente que você possa derrubar facilmente enquanto fica bem na fita e queima o filme do adversário. Também levante uma questão que você possa [com uma certa margem de segurança] deduzir que exista baseando-se em sua interpretação do argumento/situação do oponente, ou mirar no aspecto mais débil das acusações direcionadas a você. Amplifique a importância desse aspecto e destrua-o de uma forma que pareça derrubar todas as acusações [reais e fabricadas] enquanto evita discutir os problemas reais.

5. Esquive-se dos oponentes xingando-os e ridicularizando-os. Essa tática primária também é conhecida como “ataque ao mensageiro,” embora existam outras variações desse método ou abordagem. Rotule os adversários como “loucos”, “extrema direita”, “ultra direita”, “teórico da conspiração”, “radical”, “miliciano”, “racista”, “fascista”, “homofóbico”, “machista”, “xenófobo”, “fanático”, “fundamentalista” e por aí vai. Isso faz com que outros possíveis apoiadores recuem com medo de ganhar o mesmo rótulo odioso, e como consequência você se poupa de ter que lidar com o assunto.

Obs:Teoria da conspiração” é muito mais do que um mero termo irreverente ou de improviso [típico de conversas de corredor], mas uma ferramenta poderosa do discurso político. Usado estrategicamente como uma desqualificação pejorativa, o rótulo é um mecanismo verbal de defesa usado por esquerdistas para abafar as suspeitas que inevitavelmente surgem quando crimes políticos chocantes beneficiam os caciques do partido ou quando dão prosseguimento as suas agendas políticas, especialmente quando esses mesmos políticos/filiados controlam as agências responsáveis pela prevenção desse tipo de incidente ou pela investigação do crime ocorrido.

Em conjunto com o rótulo “teoria da conspiração” há suas variantes, “cracudo”, “lunático”, “excêntrico”, “viajar na maionese”, “sem noção” e por aí vai, estes por sua vez são interpolados com reportagens e comentários levados a cabo por agentes da desinformação para moldar a opinião pública.

6. Bata e corra. Em qualquer fórum público, faça um breve ataque ao seu oponente ou ao posicionamento do seu adversário em relação a alguma questão e então fuja antes que uma resposta possa ser elaborada, ou simplesmente ignore qualquer resposta. Isso funciona extremamente bem na internet e nas cartas-ao-editor onde o fluxo constante de novos perfis podem opinar sem ter qualquer compromisso com a explicação de críticas ou raciocínio — faça simplesmente uma acusação ou outro ataque, nunca discuta qualquer questão e nunca responda a qualquer justificativa ou explicação do adversário pois o seu objetivo como inquisidor é tornar o ponto de vista do adversário insignificante ao mesmo tempo em que lhe retira a dignidade.

7. Questione motivos. Perverta ou amplifique qualquer fato que possa ser levado a conclusão de que o oponente age a partir de uma agenda oculta ou outro ato desleal. Isso evita a discussão de questões  e força o acusador a ficar na defensiva.

8. Invoque autoridade. Reivindique  para você mesmo ou invista-se de autoridade e apresente seu argumento com bastante “jargões” e “minúcias” para demonstrar que você é “alguém que sabe o que está falando”, e simplesmente diga que não é assim sem discutir questões vitais ou demonstrar concretamente o porquê ou citar fontes.

9. Finja-se de idiota. Pouco importa os argumentos lógicos ou evidências que estejam sendo apresentadas contra você, negue-os até o fim [diga que não fazem sentido, não há provas, não tem credibilidade, não tem lógica, são inconclusivos, são invencionice, é infundado, é impreciso, que o interlocutor está agindo propositadamente e intencionalmente] e evite discutí-los.

10. Acuse o adversário de estar requentando notícias velhas. Um derivado do espantalho — geralmente, em um problema de alta complexidade e grande visibilidade, alguém irá fazer acusações antecipadamente sob as quais podem ser ou ter sido sanadas com facilidade – um tipo de investimento [pensando no futuro] para um assunto que não será contido facilmente. Antecipe-se sempre que puder e lance você mesmo um espantalho e derrube-o o mais cedo possível como parte de um plano de contingência. Acusações posteriores a isso, independente da veracidade ou de novas denúncias, geralmente podem ser associadas com a acusação original e descartadas sendo considerada simplesmente como mera repetição que não tem necessidade de ser respondida — tanto melhor quando o oponente está ou esteve envolvido com a fonte original.

11. Estabeleça e confie em um plano de ação alternativo. Usando uma questão secundária ou parte dos fatos, finja uma abordagem moralmente superior e “confesse” com candura que algum erro inocente, em retrospectiva, foi cometido — mas que os adversários estão aproveitando a oportunidade para colocar tudo fora das devidas proporções e dando a entender que os crimes são mais graves do que “realmente são.” Outros [como as linhas auxiliares] podem reforçar sua versão dos fatos [em um segundo momento] e até mesmo ir a público “pedindo um fim a esse absurdo” por você já ter “tomado a atitude correta.” O uso correto dessa tática pode angariar a simpatia do povão e o respeito por “ter jogado limpo” e “reconhecido os próprios erros” enquanto se livra do peso de ter que responder a questões mais sérias.

12. Enigmas não têm solução. Com base num leque de eventos cercando o crime e no grande número de envolvidos e de acontecimentos,  descreva o caso inteiro como algo muito complexo para se resolver. Isso induz aqueles que acompanham o caso a perder o interesse rapidamente sem que você precise lidar com os fatos recentes.

13. Lógica da “Alice no país da maravilhas”. Esqueça discussões de problemas recapitulando os antecedentes ou use uma aparente lógica dedutiva da qual se abstém qualquer fato concreto recente.

14. Exija soluções completas. Evite as questões exigindo que os oponentes solucionem o crime completamente, um estratagema que funciona melhor com as questões restritas a regra 10.

15. Manipule os fatos para mudar as conclusões. Isso requer muita criatividade a não ser que o crime tenha sido planejado prevendo os possíveis desfechos.

16. Desapareça com as evidências e testemunhas. Se não existe, não é um fato, e você não terá que responder a questão.

17. Mude de assunto. Use outra tática listada aqui em conjunto com essa ação, ache um jeito de tervegizar a discussão com um comentário abrasivo ou controverso na esperança de virar as atenções para um tópico novo e melhor defensável. Isso funciona bem com sujeitos que  conseguem “argumentar” com você no novo tópico e polarize a discussão de forma a evitar os pontos realmente importantes.

18. Emocione, antagonize, e incentive opositores. Se você não pode fazer nada mais, censure e seja sarcástico com seus oponentes e induza-os a dar respostas emocionais as quais irão fazê-los parecer idiotas e radicais, e geralmente isto é o bastante para fazer com que os argumentos do adversário pareçam incoerentes. Você não irá apenas evitar discussões das questões em primeira instância, mas, até mesmo o argumento usado pelo oponente em estado de descontrole emocional ainda que este esteja bem embasado, você pode evitar a questão completamente apontando a “hipersensibilidade que os opositores têm para críticas”.

19. Ignore as provas apresentadas, exija provas impossíveis. Talvez isso seja uma variante da regra “Finja-se de idiota.” Independente de quais evidências possam ser apresentadas por um oponente em fóruns públicos, Alegue a irrelevância das evidências e exija provas que são impossíveis para o oponente encontrar (a prova pode existir, mas não estar à disposição dele, ou isso pode ser algo notoriamente fácil de ser destruído ou retido, como uma arma usada em um assassinato, por exemplo). Para inviabilizar completamente a discussão da questão, isso requer que você negue [os fatos] categoricamente e julgue severamente a confiabilidade da mídia ou de livros como fonte válida, recuse a credibilidade de testemunhos, ou até mesmo negue que as declarações feitas pelo governo ou outras autoridades tenham qualquer significado ou relevância.

20. Evidências falsas. Sempre que possível, introduza novos fatos ou pistas falsas para entrar em conflito com os apresentados pelo oponente — como ferramentas úteis para neutralizar questões comprometedoras ou impedir a solução do caso.  Isso funciona melhor quando o crime foi planejado com continências propositais, e fatos não podem ser facilmente separados das falsificações.

21. Convoque um grande júri, um promotor especial, ou outras pessoas dotadas de poder no corpo investigativo. Subverta o (processo) para o seu benefício e neutralize efetivamente todas as questões comprometedoras sem qualquer discussão aberta. Uma vez convocados, a evidência e o testemunho são requeridos a manter-se em segredo quando tratados adequadamente. Por exemplo, se você comprou/subornou um promotor público, isso pode garantir que o grande júri não ouça nenhum testemunho útil, que a evidência seja selada e fique indisponível para subsequentes investigadores. Uma vez que o veredicto favorável é alcançado, o caso pode ser considerado oficialmente fechado. Geralmente essa técnica é usada para inocentar o culpado, mas também pode ser usada para apurar acusações quando o objetivo for incriminar uma vítima.

22. Fabrique uma nova verdade. Crie seu próprio especialista(s), grupo(s), autor(s), líder(s) ou influencie os já existentes dispostos a forjar uma nova crença por meio de pesquisa científica, investigativa ou social, ou testemunho que lhe favoreça. Desta forma, caso queira tratar de alguma questão, poderá fazê-lo  com autoridade.

23. Crie grandes distrações. Se a regra anterior parece  não estar funcionando para distrair [o povão] dos problemas comprometedores, ou para prevenir uma cobertura inesperada da mídia de eventos [como um julgamento] que não possam ser obstruídos, fomente histórias polêmicas (ou trate alguma já existente como se fosse) para distrair as multidões.

24. Silencie os opositores.  Se os métodos acima não funcionaram, considere tirar os oponentes de circulação com uma medida drástica para que a necessidade de contornar problemas seja inteiramente desnecessária.  Isto pode ser feito por meio de homicídio, prisão e detenção, chantagem ou assassinato de reputação [pela liberação de informações sigilosas], ou meramente pela destruição financeira,  emocional , ou causando danos severos à saúde do adversário.

25. Tome um chá de sumiço. Se você guarda segredos comprometedores ou é protagonista de algum escândalo e tem chances de ser pego, para evitar problemas, suma do mapa até a poeira baixar.