sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Infecção hospitalar aumenta em São Paulo

Estado de São Paulo tem, em média, 36 casos de infecção hospitalar por dia

Apesar de ter modelo considerado exemplar, vigilância epidemiológica estadual não tem dados de 17% dos hospitais públicos e privados

16 de outubro de 2010 | 7h 58
 
Fabiane Leite - O Estado de S. Paulo

Os hospitais-gerais do Estado de São Paulo registraram em 2009 uma média de 36 casos de infecção hospitalar por dia, provocados por diferentes micro-organismos, segundo levantamento do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) do governo estadual.
A ausência de parâmetros para as notificações no País impede uma comparação com outros Estados - o sistema paulista de controle é considerado um dos mais avançados.
O resultado de 13.203 pacientes no ano considera apenas casos positivos após hemocultura (exame de sangue para identificação da causa de infecções) realizada em pacientes de Unidades de Terapia Intensiva e de Unidades Coronarianas para adultos. E traz dados de apenas uma parte dos hospitais-gerais - públicos e privados - que coletaram e relataram à Vigilância Epidemiológica informações sobre os exames.
Apesar da melhora nos últimos anos, de 823 hospitais com critério para notificar infecções hospitalares em São Paulo, 17% não repassaram nenhum dado para o centro de vigilância - índice semelhante ao de 2008, de 18%. Para especialistas, a situação preocupa, pois não há hospital com taxa zero do problema. Não se submeter ao controle é sinal de falha na qualidade dos serviços oferecidos.
Nas regiões de Registro, Franco da Rocha e Sorocaba, a falta de informações sobre infecções é pior - em Registro, por exemplo, apenas um terço das unidades com classificação para relatar casos fizeram notificações (mais informações nesta página).
A Secretaria de Estado da Saúde afirma que desde a implantação do sistema de monitoramento, em 2004, o número de unidades que fazem a notificação subiu 48,8%.
Comparação. Apesar da subnotificação, o sistema de controle é considerado um dos melhores do País, diz o infectologista Renato Grinbaum, da Associação Paulista de Epidemiologia e Controle de Infecção e consultor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ele destaca que os índices de infecção paulistas estão acima dos registrados em outros locais, como os Estados Unidos, mas é difícil saber se isso é provocado pelas condições de vida ou pela situação dos hospitais.
As comparações de dados de serviços são complexas e exigem estudos específicos. Os EUA têm 1,7 milhão de casos de infecção e 99 mil mortes por ano. No relatório paulista não há dados sobre mortalidade.
O promotor Reynaldo Mapelli, que coordenou trabalho sobre infecções hospitalares no Estado, disse que é pessimista quanto ao cumprimento das normas para controle do problema, editadas há mais de dez anos pelo Ministério da Saúde.
O estudo apontou que, de uma amostra de 158 hospitais, 75% descumpriam itens essenciais para evitar infecções. Mesmo entre aqueles que declaravam ter programas de controle das infecções, 92% descumpriam algum dos pontos importantes. "O lado positivo é que aumentou a preocupação com o problema."
A Anvisa decidiu exigir que todas as unidades de saúde disponham de dispensadores de álcool em gel para que profissionais de saúde lavem as mãos. A falta de higienização é considerada uma das principais explicações para as infecções.
Causas. O micro-organismo mais envolvido nos casos paulistas são as bactérias Staphylococcus aureus e Staphylococcus epidermidis, como em outras partes do mundo, avalia Grinbaum. Foram 1.185 casos de Klebsiella, mas não da mutação KPC, responsável pelos surtos recentes. Foram 1.185 casos de Klebsiella, mas não da mutação KPC, responsável pelos surtos recentes.

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,estado-de-sao-paulo-tem-em-media-36-casos-de-infeccao-hospitalar-por-dia,625418,0.htm
Acessado em 24/02/2012

Falta de vagas em creches de SP atinge 175 mil crianças

Fonte:http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2012/02/falta-de-vagas-em-creches-de-sp-atinge-175-mil-criancas.html
Data: 22/02/2012

09/02/2012 12h29 - Atualizado em 10/02/2012 09h44

Falta de vagas em creches de SP atinge 175 mil crianças

Pais reclamam também da falta de vagas em unidades perto de casa.
G1 fará mapa mostrando onde há falta de creche na capital paulista.

Do G1 SP
26 comentários


Muitas mães não conseguem trabalhar porque não têm onde deixar os filhos pequenos em São Paulo. Cerca de 175 mil crianças estão na fila da creche na capital e a falta de vagas não é o único problema. Elas também reclamam que só conseguem matricular os filhos em creches que ficam longe do bairro onde moram.
Você tem problemas para conseguir vaga para o seu filho nas creches da Prefeitura de São Paulo? Indique seu bairro, sua região e conte seu caso. O G1 fará um mapa mostrando onde há falta de vaga.
Lydianne Moraes da Silva trabalhava numa empresa de telemarketing quando engravidou. A licença maternidade terminou, mas ela não voltou ao trabalho porque não tem onde deixar a filha que já está com 1 ano e 2 meses. “Acabo ficando em casa com duas crianças e passando por várias necessidades porque não tenho com quem deixar.”
O problema dela deveria ser simples de resolver porque tem uma creche em frente à casa dela no Tatuapé, na Zona Leste. Contudo, ela não conseguiu vaga nela. A creche onde tem vaga fica na Vila Formosa, a 40 minutos de lotação ou, pelo menos uma hora a pé de distância.
“Estou desempregada, não tenho como pagar condução. Fui na Delegacia de Ensino, no DRE, no Conselho Tutelar, na Defensoria Pública e nada”, conta ela.
A recepcionista Pâmela Taiane dos Santos conseguiu matricular o filho na creche onde Lydianne queria, mas ela também está insatisfeita porque mora na Penha, também na Zona Leste. “Eu gasto R$ 12 de condução todo dia. Eu estou pagando para trabalhar. Tem uma creche do lado da minha casa, tem mais duas para baixo e não tem vaga.”
Jaqueline Gomes da Silva, auxiliar de limpeza, conseguiu uma vaga para o filho mais velho, de três anos, mas não conseguiu para o mais novo, de três meses. A preocupação só aumenta porque o ano letivo já começou e falta pouco para a licença maternidade acabar.
Segundo a Prefeitura de São Paulo, 196 mil crianças estão matriculadas em creches municipais.

Policia Civil de São Paulo ameaça entrar em greve.

dia a dia
09/02/2012 22:23

Investigadores querem participar da Operação

Categorias da Polícia Civil paulista admitem possibilidade de entrar em greve caso negociação não avance Plínio Delphino
pliniodl@diariosp.com.br

Entidades da Polícia Civil de São Paulo consideram que a categoria tenha o penúltimo pior salário do país e não descartam a possibilidade de engrossar os movimentos grevistas que começam a ser discutidos em vários estados do Brasil. O “bico” oficial garantido aos policiais militares em São Paulo através da Operação Delegada – quando o PM exerce funções de polícia fora do horário de expediente –  também é reivindicado pelos investigadores paulistas.
“A lei nos dá esse direito, mas a nossa administração não permite ganhar dinheiro extra, como os policiais militares”, ressaltou o presidente do Sipesp (Sindicato dos Investigadores de Polícia do Estado de São Paulo), João Rebouças. O presidente da entidade diz que há defasagem de 48% no efetivo de investigadores. “Houve concurso para 700 vagas, mas mais de 120 já desistiram. E sabe por que? Porque nos exigem agora nível superior e o salário que pagam é inferior a de categorias de nível médio, como fotógrafos policiais, agentes de telecomunicaçõe e auxiliares de necropsia, por exemplo”, disse.
Rebouças disse que a situação em 2012 não difere em quase nada à de 2008, quando a Polícia Civil, em greve, chegou a entrar em sério confronto com a PM, na tentativa de alcançar o Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi, para proceder negociações.
“Enquanto há bom diálogo, não há paralisação, mas já há muitos colegas exigindo posicionamento nesse sentido (greve)”, alerta Rebouças. A categoria exige respeito à data-base, reposição de perdas, entre outras reivindicações.
O presidente do Sindicato dos Escrivães, João Xavier Fernandes, acha que as reivindicações na Bahia são justas. “O governo federal esbarra na autonomia dos estados. Em São Paulo, as coisas parecem caminhar para uma greve. Vamos organizar a categoria para decidir”, disse.
O presidente do Sindicato dos Delegados de São Paulo, George Melão, não acredita que haja greve. “O governo finge que dá concessões à polícia. Dá apenas o que nos é de direito e consegue dividir as classes assim.”
Fonte: http://www.diariosp.com.br/noticia/detalhe/12794/Investigadores+querem+participar+da+Operaracao+
Acessado em 24/02/2012



Vídeo do Youtube:            http://youtu.be/OHjh2rAcf80

 Nota do autor do Blogger:
__"A Policia Civil de São Paulo merece ter um salário digno.Senhor Governador Geraldo Alkimin valorize nossa Segurança Pública e defira um aumento decente."
__Lembre-se do ano de 2008.

Quinta Feira 16 de outubro de 2008.
Greve de policiais termina em confronto armado entre policia civil e militar em São Paulo ao lado do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo estadual de São Paulo.